sábado, 29 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

Desfrute da Decadência

“Há períodos na vida da humanidade, que geralmente coincidem com o início da queda de culturas e civilizações, quando as massas irremediavelmente perdem a razão e começam a destruir tudo o que foi criado por séculos e milênios de cultura. Tais períodos de loucura em massa, que frequentemente coincidem com cataclismos geológicos, mudanças climáticas e fenômenos semelhantes de caráter planetário, liberam uma quantidade muito grande de matéria de conhecimento. Isto, por sua vez, requer o trabalho de coletar esta matéria de conhecimento, que de outro modo seria perdida. Assim, o trabalho de coletar matéria dispersa de conhecimento frequentemente coincide com o início da destruição e queda de culturas e civilizações.

Georges Gurdjieff

domingo, 9 de junho de 2013

Topo e Base

O ser humano que está no topo vê o potencial de todos que estão abaixo dele. mas o ser humano que está na base só enxerga apenas aqueles que alcançam os êxitos mais óbvios.

sábado, 8 de junho de 2013

Estações Míticas

Faz muitos anos que eu observo a minha própria vida e questiono até que ponto as minhas fases foram espontâneas e até que ponto elas obedeceram a uma tendência cíclica, de tanto pensar, há 2 anos atrás, eu criei um paralelo entre os meus ciclos pessoais e as quatro estações, com características rígidas e marcos de transição... Estava refletindo sobre isso e pensei em um mito que simbolizasse o meu sentido pessoal e transição entre o inverno e a primavera, pensei na páscoa judaica, comemorando a libertação judaica ou a páscoa cristã comemorando a desencarnação do cristo, pois nessas épocas as quais eu chamo de primavera eu tenho uma certa tendência a me desapegar, a me libertar de crises, neuras, relações doentias e paixões que me prendiam até então, é onde uma nova vida começa a florescer e etcs... Fiquei em polvorosa quando notei que a páscoa se dava justamente no equinócio de primavera, como se os judeus vissem no mito da saída do Egito uma representação da saída do sol debaixo da terra, ou em ambos um determinado processo pelo qual passam os indivíduos e sociedades humanas...Busquei um símbolo equivalente ao que aquelas fases de inverno simbolizavam pra mim e pensei naqueles 3 meses de Perséfone no inferno(os dois períodos invernais que eu uso como referência na minha vida foram um pouco infernais pra mim) e lembrei que coincidentemente ou não aquele mito era um mito de celebração do inverno e tal... Ai lembrei que o Natal comemora o a entrada do ser sagrado a uma dimensão inferior, o Cristo na terra, tal qual Perséfone no inferno e ele é comemorado justamente no solstício de inverno(no hemisfério norte, é claro) e que os evangelhos dizem que João batista nasceu 6 meses antes de Jesus, ou seja, na Solstício oposto... E que a festa de Tabernáculos judaica(que comemorava a primeira colheita no começo do outono) comemorava a habitação de Javé no tabernáculo terrestre, novamente um ser sagrado que desce a uma dimensão de existência inferior para celebrar uma estação fria... Pra mim deve ter um arquétipo batismal pra muitas culturas antigas em tudo isso, o espírito saindo e entrando na matéria tal qual o sol mergulha no nadir e se eleva no zenit.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dawsons Creek

A primeira temporada de Dawsons Creek, mais do que qualquer outra série, filme, música ou livro foi capaz de me levar de volta praquilo que existia de mais bonito no começo da minha adolescência, aquela qualidade de sentimento que vai se perdendo com o passar do tempo na vida das pessoas e foi se perdendo com o passar da série.